25 setembro, 2006
As Melindas
As fotos abaixo são do filme Melinda & Melinda, do Woody Allen, que eu tava pra ver há um tempão. A idéia é ótima, ainda que não ultraoriginal: como a história de uma pessoa (Melinda, claro) pode ser encarada como uma comédia ou um drama. Engraçado ver esse filme alguns dias do meu primeiro post sobre as duas Fridas...
O filme começa com um grupo de amigos, entre os quais estão um diretor de comédias e outro de dramas, discutindo as duas alternativas a essa história, mudando os personagens e os componentes mas não o enredo principal nem os "turning points". (Detalhe: o local de encontro desse grupo é o Pastis, em NY...)
É uma pena que o neurótico diretor não conseguiu dar graça à história "cômica" de Melinda (Radha Mitchell). É quase tão dramática quanto a outra... só rendem umas risadas o ótimo Will Farrell, o marido loser/piadista do filme, e Amanda Peet, a diretora bem-sucedida que sonha com um mundo bem mais glamuroso do que o que vive com Farrell (2a foto). São os atores que seguram essa história.
No lado dramático, Laurel, interpretada pela fantástica Chloë Sévigny (3a foto) é a esposa frustrada mas conformada, até que Melinda, sua amiga de infância, ressurge em sua vida e marca o início da libertação de Laurel (o clímax é o ponto em que elas cruzam a frágil fronteira entre a amizade e o desprezo).
Mesmo sem rir tanto, eu gostei do filme. A questão que Woody Allen levanta é se a vida é, essencialmente, cômica ou trágica. O fatalismo típico do diretor leva a pensar que a resposta seria o desfecho trágico, em que o destino faz e desfaz com as nossas vidas. Mas são exatamente essas caprichos, essas supresas do destino, que podem fazer a gente rir de nós mesmos. E tentar ver o copo não só meio cheio, mas meio cor de rosa também.
O filme começa com um grupo de amigos, entre os quais estão um diretor de comédias e outro de dramas, discutindo as duas alternativas a essa história, mudando os personagens e os componentes mas não o enredo principal nem os "turning points". (Detalhe: o local de encontro desse grupo é o Pastis, em NY...)
É uma pena que o neurótico diretor não conseguiu dar graça à história "cômica" de Melinda (Radha Mitchell). É quase tão dramática quanto a outra... só rendem umas risadas o ótimo Will Farrell, o marido loser/piadista do filme, e Amanda Peet, a diretora bem-sucedida que sonha com um mundo bem mais glamuroso do que o que vive com Farrell (2a foto). São os atores que seguram essa história.
No lado dramático, Laurel, interpretada pela fantástica Chloë Sévigny (3a foto) é a esposa frustrada mas conformada, até que Melinda, sua amiga de infância, ressurge em sua vida e marca o início da libertação de Laurel (o clímax é o ponto em que elas cruzam a frágil fronteira entre a amizade e o desprezo).
Mesmo sem rir tanto, eu gostei do filme. A questão que Woody Allen levanta é se a vida é, essencialmente, cômica ou trágica. O fatalismo típico do diretor leva a pensar que a resposta seria o desfecho trágico, em que o destino faz e desfaz com as nossas vidas. Mas são exatamente essas caprichos, essas supresas do destino, que podem fazer a gente rir de nós mesmos. E tentar ver o copo não só meio cheio, mas meio cor de rosa também.
Comments:
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Ô Lea, movimentado o negócio aqui. Gostei. Já de "Melinda e Melinda" eu não gostei tanto assim. Meu Woody Allen favorito continua sendo "Matchpoint" (talvez porque não seja tanto mundinho Woody-NY-diretores-escritores-restaurantes). Acho que entre o copo meio cheio, meio cor-de-rosa, fico com "Como tudo na vida". Vira e mexe essa frase pula na minha cabeça, é um belo final para um filme, coisa rara.
beijos da Serena
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