27 setembro, 2006

 

Ontem eu vi...



Um pavão. Batendo asas, tentando amortecer o pouso. Dois patos. Vários cavalos. Galinhas cacarejando e galos cantando. Não, eu não estava no interior, a quilômetros de distância da rua Ceará. Estava apenas a algumas quadras, no Parque da Água Branca. Vergonha das vergonhas, eu não conhecia o parque, que existe há quase 80 anos.



É uma delícia - e muito engraçado. Cheio de bichos, com espaço para equitação e equiterapia (terapia com cavalos para pessoas deficientes). Nem dá pra acreditar que fica no meio de Perdizes, no meio da cidade. Tem esportistas, estudantes, alguns velhinhos e crianças, pouca gente. Isso durante a semana, porque aos sábados rola uma feira de produtos orgânicos que reúne uma galera (às terças também rola). Não é nada badalado, como o Ibiras. Nem movimentado como o Villa-Lobos. É um parque de bairro, discreto, tranquilo.



O parque é seguro, tem um estacionamento bucólico e várias atrações: um relógio de sol, casinhas de abelhas sem ferrão para crianças, uma "casa de caboclo" onde tem café e broa no fim de semana, um museu geológico... sem contar os pavões, patos e galinhas, claro. Adorei. Adotei. Vou tentar andar ou correr lá uma vez por semana pelo menos. O Ibira ainda é meu lugar verde do coração na cidade. Mas o Parque da Água Branca virou, tipo assim, meu parque de estimação. (A última foto é do parque no anos 50 - todas do site oficial).



Servicinho: Rua Ministro de Godói, 310, Perdizes, tel.: 3865-4130. Todos os dias, das 6h às 18h. Entrada Franca (cachorro não entra), estacionamento gratuito.
Como chegar: pegar a Cândido Espinheira, uma das últimas travessas da Av. Pacaembú, e seguir reto até ver o muro do parque, na Ministro de Godói. Virar à esquerda, o estacionamento fica na segunda entrada à direita (thanks Po pelas dicas).



Comments:
Líndjio! Tô pra fazer uma materinha lá pro programa da Cultura... beijão
 
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