30 outubro, 2006

 

Serra paulistana



Faz três semanas, passamos um domingo delicioso na Serra da Cantareira, no limite norte da cidade, na divisa com Mairiporã. Não é difícil de chegar e, pela tranquilidade do lugar, parece irreal que fique na cidade. O programa nasceu da vontade de conhecer a Quinta da Canta, restaurante-estar na Cantareira que eu ouvi falar pela primeira vez via o Ricardo Freire. Sim, restaurante-estar. A Quinta, bistrô em ambiente campestre, é adepto do slow food: você reserva sua mesa e vai pra ficar tranquilo, comendo pratinhos preparados com cuidado pelos proprietários (os supersimpáticos Sérgio e Teresa Lima) e relaxando, ouvindo os pássaros (e eventuais macacos), lendo, bebericando alguma coisa (a gente fez todas as alternativas anteriores), sem pressa para ir embora (espreguiçadeiras? tem; piscininha? também). A mesa é sua pela tarde inteira.


Como nunca tínhamos ido para aqueles cantos, decidimos fazer antes uma trilha na Serra, oficialmente Parque Estadual da Cantareira, que tem três núcleos: o da Pedra Grande (que tem uma super vista da cidade), o Engordador e o Águas Claras, que a gente escolheu por estar no caminho do restaurante. Cada núcleo tem várias trilhas, vale pesquisar antes. Levamos meia hora para chegar, acho. Fizemos uma trilha de uma hora, realmente revigorante. Faltou só ver uns macaquinhos! Mas vimos bromélias, árvores enormes, samambaias gigantes e enchemos os pulmões com o ar puro da serra. O parque é bem organizado (pena que o site esteja fora do ar - mas dá para acessar em cache), com espaço de estacionamento, portaria e placas sinalizando as trilhas. Só tivemos dúvida numa bifurcação da trilha da Samambaia-Açú com a das Águas, mas seguimos o instinto e deu certo. Depois de uma hora de caminhada mais ou menos puxada (cerca de 1,5 mil metros, com boas subidas), voltamos para o carro, ansiosos pra chegar na Quinta.



Mais uma meia horinha de carro, entrando e saindo de condomínios em Mairiporã, até chegar na Quinta, que fica a 30 km do Centro de São Paulo. Sérgio nos recepciona calorosamente. Um grupo havia cancelado, e o restaurante era praticamente todo nosso. Escolhemos uma das mesa ao ar livre e relaxamos.

O cardápio muda semanalmente, mas é sempre composto por um gostoso couvert (pães caseiros, manteiga com gengibre, delicella, que é um tipo de pesto, azeite e balsâmico), seguido de duas surpresinha do chef (no dia foi abobrinha com taleggio gratinado e caramelo de balsâmico - foto mais abaixo, à dir. - seguida de polenta com gorgonzola), uma salada verde com ingredientes da horta da Quinta, um prato principal (há sempre duas opções) e uma sobremesa.


O preço total é 85 reais, e ainda inclui um ótimo café de coador que é a cara do lugar. Muito justo, achei. A carta de vinhos é concisa, porém com boas opções, de vários preços. Tudo na Quinta é super caprichado e aconchegante, o ambiente, a comida, o serviço, o lugar. No dia em que fomos as opções de prato eram uma caçarola de carne em tiras no próprio molho, com cogumelos - escolha do Andre - e um côngrio com molho de iogurte, que estava realmente muito bom. A sobremesa era um mix de doces brasileiros... a foto (abaixo, à esq.) ajuda a dar uma idéia (detalhe para o doce de leite da Patagônia, uma delícia).



O ambiente da Quinta é mezzo provençal mezzo toscano, tem detalhes charmosos na casa inteira, desde o lavabo com produtinhos da Ducha (dá pra tomar um banho se vier direto da trilha) até a biblioteca com lareira. No escritório do Sérgio tem internet banda larga, para os plugados anônimos. A cozinha gira em torno do forno à lenha, e dos ingredientes frescos e de qualidade que o Sérgio e a Teresa levam pra lá. O casal de publicitários mora em Higienópolis, e se muda para a Cantareira nos fins de semana. Para tornar a experiência toda ainda mais gostosa, eles disponibilizam vans, baby-sitter e até massagem. É essa mistura totalmente paulistana que faz valer a ida à Quinta: um delicioso almoço no campo, exclusivo e charmoso, com a praticidade do bate-e-volta. Dá até pena de ter que voltar pra casa.

Quinta da Canta:: Al. Bélgica, 325, 9688-6712 e 4485-2185, no site do restaurante tem o cardápio da semana e detalhes de como chegar lá. É imprescindível reservar. Almoço a preço fixo de R$85 (só nos fins de semana/feriados).

 

Falcão Negro em Perigo?

Na semana passada, degustamos na Abril um café extraordinário (literalmente), fabricado na Indonésia. Não vou contar a história dele aqui porque vai sair na próxima VIP, mas já adianto que é totalmente inusitada. Pra completar o cenário de estranheza, um carcará, primo longínquo do falcão, pousou no beiral do Terraço Abril, no 25º andar do prédio na Marginal. Ficou olhando a gente tomar cafezinho, curioso, até parecia querer uma provinha...


26 outubro, 2006

 

Quentinhas e deliciosas


Faz uma semana que não atualizo o Tripling, mas comecei a trabalhar pesado no projeto do Homem do Ano e não tive tempo pra respirar desde então! Farei então um resumo da minha matéria mais salivante dos últimos tempos: algumas das sobremesas quentes mais deliciosas de Sampa. Abaixo, a lista publicada na VIP. O texto completo com a descrição, foto, preços e endereços, só comprando a revista! (Tem uma única exceção térmica, uma torta gelada do Spazio...). A ordem é aleatória.

- Carlota Pernambucana, no Carlota
- Blinis de tapioca com sorvete de creme, calda de chocolate e raspas de limão, no Fillipa
- Tarte Tatin, no Le Chef Rouge
- Le Petit Gâteau au Chocolat Chaud, na Brasserie Erick Jacquin
- Hot Sticky Date Pudding, no Santo Grão
- Panqueque de manzanas, no 348 Parilla Porteña
- Crostata di Panettone, no Il Cacciatore
- Khao Niao Manuang, no Thai Gardens
- Pastel de Nata, no bar Espírito Santo
- Torta Tricolore, no Spazio Gastronômico (exceção gelada!)

19 outubro, 2006

 

31 reais

Ainda dá pra comer muitíssimo bem em São Paulo pagando relativamente pouco. As alternativas não são fáceis de encontrar, mas com certeza valem a pesquisa. Assim como em NY, uma ótima alternativa são os menus prix fixe na hora do almoço. Mas isso só vale para os restaurantes realmente bons, e às vezes nem mesmo para eles: a praga do almoço executivo geralmente significa preço bom para o almoço mais básico possível - peixe com purê, frango com legumes.



É um alívio perceber que alguns restaurantes respeitam seu bolso e seu paladar. Me lembro com detalhes de um almoço memorável no Tao (foto acima), na rua 58 em NY, que custava 24 dólares por pessoa (entrada+prato+sobremesa) e tinha entre as sugestões alguns dos melhores pratos da casa, como os Peking Duck Spring Rolls ao molho Hoisin. Dá para escolher entre várias opções, o que faz do Tao uma ótima opção para grupos: cada um pede uma combinação diferente e todo mundo prova de tudo. Nham.



Voltando ao Itaim Bibi. A charmosa casa na rua Manuel Guedes já me chamava a atenção quando eu morava no bairro, um letreiro simpático com o nome Maria's Bistrot, a varanda envidraçada cheia de mesinhas. Sempre pensei: "hum, preciso experimentar esse lugar um dia desses". Acabei mudando de bairro, e Ida Frank, dona do Maria's, mudou o restaurante. Pra melhor, bem melhor. Junto com o chef Paulo Barroso de Barros (ex-La Vecchia Cucina, 33 anos, eleito chef revelação pela Vejinha no ano passado e pelo Guia 4 Rodas este ano) eles transformaram o restaurante de um dono só em uma casa com dois cozinheiros, literalmente Due Cuochi Cucina. Um restaurante super aconchegante, com apenas 45 lugares e comida de primeira.



Não à toa, é imprescindível reservar, e mesmo assim a espera pode ser longa. O que explica meu largo sorriso ao ver uma mesinha livre assim que cheguei com a Paula, minha irmã. O menu prix fixe (me recuso a chamar de executivo) incluía couvert, salada ou sopa, 3 opções de prato principal (todas apetitosas) e umas 5 opções de sobremesa. O couvert, sempre minha tentação, não deixou a desejar. Pão ótimo, manteiguinha e outros frufrus deliciosos. Fui de salada (linda e bem temperada) seguida de salmão, servido sobre uma espécie de ratatouille de grãos com azeite. Estava inacreditavelmente saboroso. Só o brownie de nutella da sobremesa não tinha muito gosto de nutella, mas tudo bem. Ótimo espresso para arrematar. O mais importante, no entanto, foi a hora da conta. Tudo isso, tirando bebidas, café e serviço, custa 31 reais por pessoa. É uma pechincha para a qualidade da comida, considerando os atuais padrões astronômicos de preço praticados na cidade. Um refresco - e dos mais saborosos.



Due Cuochi Cucina:: Rua Manuel Guedes, 93, Itaim Bibi, tel.: 3078-8092. Todos os dias, das 12h às 15h e das 19h30 à 0h (sexta até 1h, sábado só jantar até 1h e domingo só almoço até 17h).

(As fotos foram tiradas da Palm, por isso a baixa qualidade.)

16 outubro, 2006

 

Guia: Mikonos!

To com mil posts na cabeça mas com tempo pra postar apenas um, e na pressa. Segue então um guiazinho de Mikonos que fiz para um amigo que acabou de ir pra lá.

MIKONOS

- Praias
A dica é a praia Psarou, boa pra ficar e pra almoçar: vá ao Nammos, que tem um super astral (tel: 22890-22440). Obs da Ju, amiga recém-chegada: "lá demora muito mas o lugar é show, vale a pena! Tem uma mousse de chocolate ótima..." A Ju também recomenda a praia do restaurante Sol y Mar (tel 22890-71745, pergunte o nome da praia no seu hotel). Também vale a pena almoçar lá. Na Vogue RG saiu uma matéria sobre a ilha e eles citam um bom restaurante de praia em Panormos ("uma ode à cozinha grega, com destaque para os peixes"). As praias mais badaladas são a Paradise e a Super Paradise, onde rola um som e a galera fica dançando nas mesas... Ah 6h da tarde rola em Super Paradise um after hours na Cavo Paradiso, ouvi dizer que o lugar é muito bom.

- Restaurantes
O famosérrimo Nobu londrino abriu em Mikonos sob o nome Matsuhisa Mykonos, no Hotel Belvedere, que, como o nome diz, tem uma super vista. Sabe, como é, japa muito bom e muito caro. A Vogue RG cita os restaurantes Galleraki, Diva, Veranda e Salt & Pepper (cantina italiana). Dicas dos amigos: Fish Market, restaurante no porto badalado, Philippi (fica no centro e é uma graça, tel 22890-23470, www.philippis.gr) e Koo, do mesmo dono do Nammos de Psarou.

- Bares e baladas
No pôr do sol, vale a pena ir pro centrinho, descer tudo até o porto e ir num bar chamado Caprice (eu amei esse bar!) onde rola som e biritas com vista. Esse pedaço do porto se chama Little Venice. À noite, o point segundo a Vogue RG é Paraga, a 6km do centro, que bomba depois da meia-noite. Outro lugar com uma super vista. No centrinho mesmo tem a Space, precisa ver como tá agora porque já acabou o verão dos europeus. Os melhores points, segundo a Vogue RG: Interni, Astra e El Pecato.

- Hotéis
Seguem as dicas da revista: o Belvedere, no centro (mais pra turmas) e o Santa Marina (com praia particular e tudo).

- Locomoção
Taxi é quase sempre um mico. Demora horas, não vale a pena. Tem que alugar carro ou moto (a gente alugou motinho).

Ah, claro, não poderia faltar essa: o aperitivo tradicional da Grécia é o Ouzo (se pronuncia "úzo" - obrigada pela correção, Bob!). É um destilado de uvas aromatizado com anis, semelhante ao arak árabe.

11 outubro, 2006

 

O inventor do malbec

Minha matéria na VIP deste mês.


09 outubro, 2006

 

O guia de NY está atualizado!

Confira aqui.

04 outubro, 2006

 

As mesas de SP na CN Traveller


Depois da super falada matéria publicada em março no NY Times sobre São Paulo (aqui), que citava o Z Deli, o Spot e o Pitanga; o Emiliano, a Catedral da Sé e a Galeria Melissa, agora foi a vez da edição inglesa de uma das melhores revistas de turismo do mundo, a Condé Nast Traveller, dedicar uma dezena de páginas às boas mesas paulistanas na sua edição de outubro. E nossos chefs estão lá, com destaque. As três estrelas da matéria são Carla Pernambuco, do Carlota, Salvatore Loi, do Fasano e Alex Atala, do D.O.M. (comparado no texto à Ferran Adrià). O jornalista Paul Richardson cita os 10 melhores restauras de Sampa, na sua opinião (veja mapa abaixo). Estão lá o Tordesilhas, o Figueira, o Pomodori, o Sabuji, o Jun Sakamoto, a Lanchonete da Cidade, o Fogo de Chão. Bem eclético.



A matéria cita ainda alguns achados, como a Casa do Pão de Queijo da Haddock Lobo e a coxinha do Frangó (sob o título "Foodie Hangouts" ;op). Fala de açaí, jaboticaba e côco. Só erraram ao mencionar o falecido Deloonix, que fechou há alguns meses e deu lugar à nova casa de Danielle Dahoui (do Ruella), o À Côté (ótimo pato confitado). A matéria é muito bem-vinda. É uma ótima janela para o mundo espiar o que nossa cidade tem de melhor.

 

Liberdade em Sampa




No táxi, tive que ouvir "que programinha"... mas logo vi que estava certa.

Um passeio na Liberdade, tão pertinho, quebra totalmente a rotina visual, tátil e olfativa da nossa vida caretinha em São Paulo: parque-restaurante-cinema-restaurante. Eu percebi que não vivo sem uma oxigenada, sem ver coisas diferentes, pessoas diferentes. Necessidade de sair da rotina... esse cliché tão necessário. Por isso que me marcou tanto a ida até o
Rancho 53, na Castelo, onde comi um excelente bacalhau (escoltado por um ótimo vinho). Vou ver se faço outro post sobre ele qualquer dia. Voltando então à Liberdade, sem o perdão do trocadilho.



Eu tinha em mãos o mapinha publicado na VIP deste mês, matéria de abre da seção Zero Onze, feita pelo Maurício Svartman. Já tinha escolhido os lugares que eu queria ir de qualquer jeito: a Bakery Itiriki, que serve suco de pobá e vários pães, salgados e doces em cestinhas fofas de vime, a pastelaria Yoka, 100% japa, a Feirinha da Liberdade, que funciona até as 19h no domingo, terminando com um almoço no Taizan, que segundo o Maurício, é o melhor chinês da cidade.



Logo vi que o programa não seria assim, tão redondinho. Tinha muuuuita gente. Fomos de taxi, mas vale mais a pena ir de metrô. Saímos na Galvão Bueno mesmo e demos de cara com a Pomona, loja de carâmicas, mini Budas, artigos orientais em geral.



As lojas de artigos orientais são muito, muito legais. Valem a viagem. Tem também várias lojas de coisas de cozinha, cosméticos... muita variedade e preços ótimos. Passamos na feirinha, mas estava inpenetrável de tanta gente (abaixo, o visu dos bastidores).




Tava muito sol também, então acabamos saindo pela Rua dos Estudantes e fomos comer o pastel do Yoka. Eu pedi de queijo, não quis explorar as opções japas diferentonas... mas ainda assim me surpreendi: era de queijo minas! Sim, porque se eu quisesse mussarela, tinha que ter pedido de pizza, com tomate. De queijo era só minas mesmo... e estava ótimo, muito bom mesmo. De lá passamos na Bakery, uma graça, até o Andre se surpreendeu. Lindinha, bem arrumada... mas lotada. Não deu pra comprar nada.




Terminamos por ali e voltamos pra Galvão Bueno, sentido Taizan, que era uma 4 ou 5 quadras pra baixo. No caminho paramos em várias lojinhas legais, como a Kanazawa, loja de doces de moti (arroz) e feijão que vende também várias quinquilharias simpáticas.




Entrar no Taizan foi um refresco, salão amplo e arejado, bem classicão - o restauras, aliás, tem 30 anos. O cardápio é imenso, então fomos no certeiro yakissoba e no frango crocante com molho de gengibre. Tudo beeem oleoso, claro, mas também bem gostoso. Confesso que me senti mal o resto do dia, com tanta fritura na barriga, mas valeu. Na saída, passamos por hordas orientais, e sob as lamparinas vermelhas redondas me senti, por um momento, na Ásia mesmo. A conclusão é que nem que eu tenha que ouvir muitos "que programinha" vou escapar regularmente da minha rotina paulistana. Nada como poder viajar sem sair da cidade.


(As fotos foram tiradas da Palm, por isso a baixa qualidade.)

BAKERY ITIRIKI:: Rua dos Estudantes, 24, tel.: 3277-4939
POMONA:: Rua Galvão Bueno, 174, tel.: 3207-7268
PASTELARIA YOKA:: Rua dos Estudantes, 37, tel.: 3207-1795
KANAZAWA:: Rua Galvão Bueno, 379, tel.: 3207-1801
TAIZAN:: Rua Galvão Bueno, 554, tel.: 3208-9498




03 outubro, 2006

 

Sampa a pé




É uma delícia andar pelas ruas de São Paulo. Ainda mais na primavera. O bom é escolher um percurso que passe por prédio bonitos, cafés simpáticos, e principalmente, ruas arborizadas. Infelizmente tem que ser sem lenço nem documento, claro, e sempre de olho no retrovisor mental, para não correr o risco de ser surrupiado.



Tirando esse porém, eu ando no bairro toda semana, e às vezes tento viajar entre bairros deixando o carro na garagem. Tem exercício melhor que andar uma meia hora no sábado até aquele bom restaurante e voltar fazendo a digestão?



Esse fim de semana andei bastante. De casa até o Il Tranvia, que eu ainda não conhecia e é bem gostoso, principalmente o lugar, mas a comida também não decepciona. Pelos Jardins, onde fui votar (Padre João Manuel, Haddock Lobo, Bela Cintra, Lorena...). Por Perdizes, onde o maridão vota, nos arredores do Parque da Água Branca (confira o post sobre o parque abaixo). Semana passada andei uma boa hora entre as casinhas do Sumaré, embaixo da Dr. Arnaldo, no comecinho dela, quando ainda parece uma rua de bairro.



À pé a gente presta atenção em outras coisas. Em casas com jardins floridos, num arbusto de amoras, nas árvores grandonas, nas pessoas. São Paulo do ângulo do pedestre é muito mais interessante que a do motorista. E, melhor de tudo, não tem nem stress de trânsito nem de motorista nervoso.

Fotos do site oficial da cidade.

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