29 setembro, 2006

 

A única eleição que realmente interessa!

(essa e a do Boteco Bohemia)



Este ano a VIP promove a segunda edição do Homem do Ano VIP, enquete que vai eleger os homens que mais se destacaram em onze categorias no país, de arquitetura a negócios, de música a publicidade. Cliquem e votem! Faltam só 10 dias para a eleição terminar. E aqui não tem lei seca não!!!

28 setembro, 2006

 

Sim, existe.





Diamante Negro no palito da Kibon. Não é tudo o que é possível fantasiar sobre essa novidade, mas é muito bom. As mesmas calorias do chocolate em barra. E os crocantinhos que grudam no dente. Nham.

 

Eu amo Firefox

Sim. Eu, a maior Microsoftiana de todos os tempos, mainstream ao máximo, baixei o Firefox. Para quem não sabe, é o browser gratuito que tá deixando a Microsoft de cabelo em pé com mais de 200 milhões de downloads e quase 12% do mercado.

Ok, confesso que resolvi fazer o download do programa depois que meu Internet Explorer começou a dar erro após erro. Depois de clicar 100 vezes em "Não Enviar" pra Microsoft uma mensagem relatando o problema, desisti.






O Firefox bloqueia vírus, spywares, é intuitivo. Você digita o nome do site e ele já abre, sem www ou .com.brs (como no Google Toolbar). Já vem com uma ótima barra de busca com várias opções de buscadores (o Google, claro, sendo o primeiro). O "Ctrl + F", pra procurar palavras na página, é muito prático (veja fotos). Tem tudo o que o Explorer tem (anti-pop up, atualizações) e ainda é muito mais seguro. E bonito. Ah, e ele importa todos seus favoritos - e ainda tem a opção de atualizá-los regularmente, os chamados "live bookmarks".



Mas o melhor não é isso. Se acaba a luz e seu computador desligar, você volta pra onde estava, isto é, no texto que você estava, sem perder nada do e-mail que você estava escrevendo. Mais: o Firefox dá a opção de abrir, dentro da mesma janela, várias "abas". Tipo Picture in Picture, janela dentro da janela. Assim você pode ter várias páginas abertas, cada uma sobre um assunto diferente, e dentro delas várias abas sobre esses assuntos. Enquanto uma carrega, você vai lendo a outra. E pula de uma pra outra com "Ctrl + tab". É demais para tech freaks como eu.



Meu introdutor ao Firefox, o Svart, me disse que ainda tem mais um monte de coisas legais pra descobrir no programa, umas extensões e outras coisas que vou fuxicar nos próximos dias. A versão 2.0 tá pra sair (a versão beta já pode ser baixada). Enquanto isso, vou aproveitando um browser que, mais importante do que tudo, não dá erro nem fecha no meio do meu e-mail.

27 setembro, 2006

 

Suddenly I see her




A moça da foto é a escocesa KT Tunstall, a cantora de "Suddenly I See", música que abre o Diabo Veste Prada. Tá nas rádios direto. A voz estilo Sheryl Crow grudou no cérebro, a letra grudou nos lábios.



Culpa da Cynara, que pôs pra tocar aqui na redação. Vídeo aqui. Letra abaixo.

Her face is a map of the world, is a map of the world
You can see she's a beautiful girl, she's a beautiful girl
And everything around her is a silver pool of light
The people who surround her feel the benefit of it
It makes you calm
She holds you captivated in her palm

Suddenly I see (Suddenly I see)
This is what I wanna be
Suddenly I see (Suddenly I see)
Why the hell it means so much to me

I feel like walking the world, like walking the world
You can hear she's a beautiful girl, she's a beautiful girl
She fills up every corner like she's born in black and white
Makes you feel warmer when you're trying to remember
What you heard
She likes to leave you hanging on her word

Suddenly I see (Suddenly I see)
This is what I wanna be
Suddenly I see (Suddenly I see)
Why the hell it means so much to me

And she's taller than most, and she's looking at me
I can see her eyes looking from a page in a magazine
Oh she makes me feel like I could be a tower, a big strong tower
She got the power to be, the power to give, the power to see

Suddenly I see (Suddenly I see)
This is what I wanna be
Suddenly I see (Suddenly I see)
Why the hell it means so much to me

 

Ontem eu vi...



Um pavão. Batendo asas, tentando amortecer o pouso. Dois patos. Vários cavalos. Galinhas cacarejando e galos cantando. Não, eu não estava no interior, a quilômetros de distância da rua Ceará. Estava apenas a algumas quadras, no Parque da Água Branca. Vergonha das vergonhas, eu não conhecia o parque, que existe há quase 80 anos.



É uma delícia - e muito engraçado. Cheio de bichos, com espaço para equitação e equiterapia (terapia com cavalos para pessoas deficientes). Nem dá pra acreditar que fica no meio de Perdizes, no meio da cidade. Tem esportistas, estudantes, alguns velhinhos e crianças, pouca gente. Isso durante a semana, porque aos sábados rola uma feira de produtos orgânicos que reúne uma galera (às terças também rola). Não é nada badalado, como o Ibiras. Nem movimentado como o Villa-Lobos. É um parque de bairro, discreto, tranquilo.



O parque é seguro, tem um estacionamento bucólico e várias atrações: um relógio de sol, casinhas de abelhas sem ferrão para crianças, uma "casa de caboclo" onde tem café e broa no fim de semana, um museu geológico... sem contar os pavões, patos e galinhas, claro. Adorei. Adotei. Vou tentar andar ou correr lá uma vez por semana pelo menos. O Ibira ainda é meu lugar verde do coração na cidade. Mas o Parque da Água Branca virou, tipo assim, meu parque de estimação. (A última foto é do parque no anos 50 - todas do site oficial).



Servicinho: Rua Ministro de Godói, 310, Perdizes, tel.: 3865-4130. Todos os dias, das 6h às 18h. Entrada Franca (cachorro não entra), estacionamento gratuito.
Como chegar: pegar a Cândido Espinheira, uma das últimas travessas da Av. Pacaembú, e seguir reto até ver o muro do parque, na Ministro de Godói. Virar à esquerda, o estacionamento fica na segunda entrada à direita (thanks Po pelas dicas).



25 setembro, 2006

 

O Diabo na tela



Depois de ter lido o livro, eu tinha dúvidas se ia gostar do filme. Mesmo sem ser um Pulitzer, O Diabo Veste Prada de Lauren Weisberger é engraçado, "juicy", e mostra bem como funciona a cabeça de uma jovem americana ambiciosa e meio perdida nos seus 20 e poucos anos. Recém-chegada a Nova York, Andrea Sachs tem que aprender a lidar com a dura e fascinante Nova York num mundo que eleva ao máximo essas facetas: o microcosmo da moda. E o sonho dela, quem diria, é trabalhar na New Yorker.



A boa do filme é que ele consegue transferir para a tela toda a, digamos, suculência do livro. É às vezes até mais saboroso, com a atuação fantástica de Meryl Streep no papel de Miranda Priestly e o ágil (ainda que previsível) roteiro. Há boas tiradas, eu dei boas risadas... Mas o filme é mais ameno que o livro, principalmente do meio para o final, o que é uma pena. Na adptação das páginas para a tela, muito do humor sarcástico do Diabo original foi perdido. Criaram uma falsa humanidade para Miranda e uma moral açucarada para Andrea, interpretada por Anne Hathaway, de Brokeback Mountain. As cenas dela com o escritor bem-sucedido e paquerador são decepcionantemente básicas. A amiga Lily está longe da divertida e louca personagem do livro. A Andy de papel é menos puritana , balança mais com a sedução do mundo fashion e do tal escritor. É mais verdadeira.



Análises à parte, o Diabo-película é uma delícia de ver. As roupas são o máximo. As "clackers" magérrimas se equilibrando sobre Jimmy Choos vertiginosos são como no livro (o diabo, no caso delas, são os carboidratos). Nova York é mostrada em todo seu glamour. A idolatria às marcas, idem. E, claro, vale o retrato desse milionário mundo da moda, das revistas fashion, e das apavorantes (e apaixonantes) Miranda Priestlys. That's all...



 

As Melindas

As fotos abaixo são do filme Melinda & Melinda, do Woody Allen, que eu tava pra ver há um tempão. A idéia é ótima, ainda que não ultraoriginal: como a história de uma pessoa (Melinda, claro) pode ser encarada como uma comédia ou um drama. Engraçado ver esse filme alguns dias do meu primeiro post sobre as duas Fridas...

O filme começa com um grupo de amigos, entre os quais estão um diretor de comédias e outro de dramas, discutindo as duas alternativas a essa história, mudando os personagens e os componentes mas não o enredo principal nem os "turning points". (Detalhe: o local de encontro desse grupo é o Pastis, em NY...)

É uma pena que o neurótico diretor não conseguiu dar graça à história "cômica" de Melinda (Radha Mitchell). É quase tão dramática quanto a outra... só rendem umas risadas o ótimo Will Farrell, o marido loser/piadista do filme, e Amanda Peet, a diretora bem-sucedida que sonha com um mundo bem mais glamuroso do que o que vive com Farrell (2a foto). São os atores que seguram essa história.

No lado dramático, Laurel, interpretada pela fantástica Chloë Sévigny (3a foto) é a esposa frustrada mas conformada, até que Melinda, sua amiga de infância, ressurge em sua vida e marca o início da libertação de Laurel (o clímax é o ponto em que elas cruzam a frágil fronteira entre a amizade e o desprezo).

Mesmo sem rir tanto, eu gostei do filme. A questão que Woody Allen levanta é se a vida é, essencialmente, cômica ou trágica. O fatalismo típico do diretor leva a pensar que a resposta seria o desfecho trágico, em que o destino faz e desfaz com as nossas vidas. Mas são exatamente essas caprichos, essas supresas do destino, que podem fazer a gente rir de nós mesmos. E tentar ver o copo não só meio cheio, mas meio cor de rosa também.

23 setembro, 2006

 

Do último filme que eu vi...


E do próximo que vou comentar aqui.






 

Karma

De um burger joint (literalmente) em NY:


22 setembro, 2006

 

El Bulli: eu fui... e contei tudo na VIP





Depois de uma viagem de três dias à Espanha, escrevi na VIP de agosto de 2006 a matéria abaixo sobre o restaurante catalão El Bulli, eleito o melhor do mundo pela revista britânica Restaurant. Quem não leu na revista pode ler aqui.

21 setembro, 2006

 

Vôo da coragem

Vi ontem no cine o filme Vôo United 93, que, como todo mundo já sabe, mostra o que aconteceu dentro do Boeing destinado a atingir a Casa Branca mas derrubado antes disso pelos passageiros. O filme é forte, principalmente pelo realismo, já que o diretor Paul Greengrass escolheu atores desconhecidos e alguns controladores de vôo de verdade. Pesquisou a fundo a vida dos passageiros, recolheu informações com suas famílias e deu para cada ator um estudo de como eram seus personagens na vida real. A coragem dos passageiros, que tomaram o avião para tentar salvar as próprias vidas, é incrível.



Mas não dá pra não ficar com raiva. Dos terroristas, claro. Mas também de Bush, que, como Michael Moore nos mostrou em Fahrenheit 9/11, ficou quase 10 minutos parado numa sala de aula infantil depois de saber dos atentados. O presidente foi avisado sobre o choque do primeiro avião nas Torres Gêmeas antes de entrar na escola. Já dentro da sala, depois de alguns minutos, foi interrompido por seu assessor, que disse em seu ouvido: "Um segundo avião atingiu a outra torre. Estamos sendo atacados." Durante sete minutos, ele ouviu alunos da segunda série lerem uma história infantil pra ele. Foi praticamente o mesmo tempo que os passageiros do vôo 93 levaram para tomar o avião. Se ele tivesse um pouco dessa coragem... Não dá pra acreditar que esse presidente ainda foi reeleito. Pior: que nós estamos no mesmo caminho.


20 setembro, 2006

 

Literatura também é hobby de socialite

Matéria do NY Times de 2004.
Conta como o primeiro livro de uma autora desconhecida foi lançado com estardalhaço em mega festas ao redor do mundo. O motivo? Ela é badaladíssima. Casada com o VP executivo da Chanel nos EUA. O livro, um guia de casamentos, foi publicado pela hypada editora Assouline. Virou artigo de luxo. É, literatura, também pode ser hobby de socialite.

Of, by and for the fancy people - New York Times

 

Frase do dia

Em homenagem ao meu segundo dia de blog... uma frase que poderia estar aí em cima.

Live as if you were to die tomorrow. Learn as if you were to live forever.
Gandhi

19 setembro, 2006

 

Golpe Tailandês

Na Tailândia, até golpe de estado é motivo de festa. O povo quer legitimidade. Resta a saber se o exército quer democracia. Enquanto isso, eu torço...

Exército anuncia golpe de Estado na Tailândia
da Folha Online

 

Hey

Desde que eu vi o vídeo dessas minas no You Tube, essa música do Pixies não sai minha cabeça!

Pixies - Hey
Hey
Been trying to meet you
Hey
Must be a devil between us
Or whores in my head
Whores at my door
Whores in my bed
But hey
Where
Have you
Been if you go I will surely die
We're chained

Uh said the man to the lady
Uh said the lady to the man she adored
And the whores like a choir
Go uh all night
And Mary ain't you tired of this
Uh is the sound
That the mother makes when the baby breaks
We're chained


 

Las dos Fridas


Como não se sentir duas, ou tantas, mesmo sendo uma só?

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